quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Panetone, Presentes, Rudolph: Natal.



Ahh, o Natal!


A comemoração do nascimento de Jesus... Ou como é conhecido por muitos o dia do panetone, do peru, da rabanada, e claro, dos presentes.

É um dia cheio de simbolismos e mistérios envolvidos; dia de reunir a família, de rever tios que te puxam a bochecha, que lhe confidenciam o motivo de aquela sua outra tia estar mais magra – atchimplástica! -, e inclusive fazer aquela perguntinha cretina de outro post: “E as namorada?!”


Embutido nisso tudo não se pode esquecer do maior mistério de todos: A chegada do Papai Noel. A história, provavelmente, mais bizarra que todos nós um dia já acreditamos. Eu não sei ao certo quando, nem como deixar de acreditar nele, mas já faz um tempo. Analisemos os fatos: Um homem que vive no Pólo Norte, confecciona brinquedos durante todo o ano e os distribui para todas as crianças DO MUNDO em UMA NOITE, a bordo de seu trenó guiado por renas homossexuais. Ou seja, demora um ano pra fazer tudo, mas pra entregar uma noite é o suficiente, claro! Complicado, né?

Sinceramente, né! Façam-me o favor!

Quer saber...


Feliz Natal pra todo mundo ai! : )



Eita. Peraí, que barulho foi esse?

Tá todo mundo dormindo aqui em casa...


Caralho. Quem é esse cara gordo...?

Com uma roupa chamativa...

Peraê. Tá com um saco nas costas!

Não!
Nããão, não! Eu não acredito!

É o...!




Porra, é o Lixeiro, merda.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Verão: A Estação da malhação! Ou não...



Beleza é conceito. Ou falta dele.

Critério de beleza é algo extremamente relativo e mutável. Basta olharmos pra trás e vermos que o padrão de beleza de outrora, eram as mulheres mais ‘cheinhas’. Mas existem certo padrões que são, sinceramente, difíceis de imaginar quando estarão na moda.


As fisiculturistas - que me perdoem os admiradores – são um ótimo exemplo pra mim. Acho assustador e intimidador estar com uma mulher que pega o triplo de peso que eu no supino. Se bobear, ela faz supino COMIGO no lugar da barra. Aqueles músculos ressaltados, que me fazem pensar “O que foi que ela tomou?” e “Porque eu também não tomei?”, me deixam sem assunto, sem rumo e sem-noção. O que conversar com uma mulher dessas? Como puxar assunto? Porque eu, sinceramente, não tenho coragem de perguntar – imagine a humilhação – “Posso revezar?”, já que vale ressaltar que só encontramos esse espécie feminino no seu habitat natural: Academia.


Seguindo o outro rumo, temos as gordinhas, - aquelas que eram sucesso de outrora, e que devem morrer de raiva de ter nascido na época errada – que hoje sofrem nas academias dividindo espaço com as fisiculturistas. E é por isso que é tão difícil encontrá-las por lá. Darwin explica: Seleção natural. As gordinhas nas academias, fora de seu habitat natural, são presas fáceis e são devoradas pelas predadoras fisiculturistas. As sobreviventes desenvolvem métodos, sofrem mutações e se camuflam indo nos horários menos movimentados, e com vestimentas pouco chamativas.


E no meio disso tudo, cabe a porção das normais. Aquelas que estão bem como estão, que estão ali pra sanar seus quilinhos extras sem grandes revoluções territoriais. Freqüentam qualquer dos horários, fazem a social, com todos os grupos, malham, e vão embora, sem interferir em sua vidas.

Ah... Mas essas não tem a menor graça...



Manhê! Cade o meu Whey Protein que tava aqui?!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Aquela da Pergunta Cretina



“E as namorada?!” Tem pergunta mais cretina?

Ela, que geralmente é proferida por aquela sua tia mais distante, que você não vê há séculos, é também feita sempre na hora, local e situação mais constrangedora possível.

Almoços de família, aniversários, intervalo de jogos, roda de amigos, e quase generalizadamente, é feita no silêncio coletivo.

Aquele momento em que parece que todos param de falar, única e exclusivamente, pra apreciar sua desgraça, vergonha e total falta de tato diante da situação. É um momento único. Ímpar. Inigualável.

E diante de uma pergunta tão cretina, o que se espera como resposta?

O quê uma pessoa de, sei lá, 12 anos – que é a fase em que a pergunta é mais feita – pode responder?


- Bom, eu acabo de sair de um relacionamento sério, e estou buscando, no momento, uma resposta dentro de mim mesmo pra tudo isso que estou sentindo... PÉÉÉÉ RESPOSTA INCORRETA.

-Ah, o namoro está ótimo, Tia. São 6 anos juntos, já! Tô terminado meus estudos, pra gente se casar, e logo logo teremos um bebezinho na família, hein!!! PÉÉÉÉ RESPOSTA INCORRETA.

- Ó, tia. Te mandar a real que namorada, assim... Namorada mermo, eu num tenho não. Mas te falar que eu tava comendo a filha do vizinho do 702, que é uma DE-LÍ-CIA. PÉÉÉÉ RESPOSTA INCORRETA.

- Ahh... Uhmm.. É... Há-há. (Glub) É... Tão bem... (?!). CERTA RESPOSTA!


Tão bem? Isso lá é resposta?! Quem, "Tão" bem? Se você que nessa idade, provavelmente, não tem nem UMA namorada, imagina várias, pra elas "estarem" bem!

Diante disso, eu não posso pensar diferente: Esse pergunta só existe pra fuder coma vida da gente, mesmo. Porque quando a gente tem maturidade pra respondê-la, param de perguntar. Hoje, eu tenho cabeça, e mentalidade pra lidar com isso e responder essa pergunta escrota, quer ver como é simples:



- Ah, a minha namorada tá ótim... Quê? Tia. Pára. Não, tia. Não, pára! Não vô contar detalhes da minha vida! Tia. Tia. Tia. Tia, EU NÃO QUERO FALAR SOBRE SEXO COM A SENHORA!

♪♫♪ Eu tô tapando o ouvido. Não tô ouvindo nada. Lá lá lálá lalala... ♪♫♪




Homenagem ao amigo Doug, exaustivamente vítimado por esta pergunta.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Verdade sobre a Mentira



Verdade e mentira são questões muito relativas, aliás, filosóficas.

Dá pra se passar algumas horas pensando e analisando que tudo é relativo, que o que é verdade pra um, pode não ser pro outro; que omitir é uma forma de mentir; que não existe verdade absoluta, e blá blá bláá. Mas o que é verdade absoluta - quase unanimidade, ouso dizer -, é que uma mentirinha às vezes, não só é preciso, quanto, necessário.


“É, você realmente emagreceu”, “Claro, sua bolsa é linda”, “Esse óculos compõe o seu rosto”, “Sim, já entreguei o relatório”, “Só mais uma colherada, filho”, “Eu não tava olhando pra bunda dela não, meu amor!”, “A bateria do celular acabou...”, e por aí vai. Quem nunca ouviu ou falou, pelo menos uma dessas?

Algumas mentiras são úteis, e evitam desgastes desnecessários. Imaginem uma vida sem esses úteis recursos:


Gustavo e Cláudia conversam na sala, assistindo televisão.

- Ah, que que você tá achando dessa Helena, da Taís Araújo, hein Gu? –Pergunta interessada, Claúdia.

- Huum. De um ponto de vista mais técnico, acredito que por se tratar de um personagem com um estigma quase épico, ela deveria estar buscando uma interpretação mais voltada para Stanislavski mesmo, mas com alguns temperos dosados de Grotowski, buscando a libertação física e psíquica dela como atriz, e deixando clara a estrutura abalada da personagem. – Pontua Gustavo.

- Viado. – Finaliza Claúdia, com um olhar de soslaio e cara de desprezo.

Entra Marritoniê, faxineira do casal, nomeada desta forma por corruptela de Marie Antoinette, uma bela e louvável homenagem à Rainha decapitada durante a revolução Francesa, Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine.

- Dona Cráudia. Aquelar duas amiga muambeira da senhora tão aí. – Diz Marri, como é carinhosamente chamada pro seus patrões.

- Certo, pode abrir a porta, Marri. – Autoriza Cláudia.

- Com o salário que eu to recebendo? Nem em sonho. Só avisei que elas tão aí porque eu to indo no banheiro da senhora pegar papel higiênico, porque o meu acabô. E se quiser muambinha, acho bom a senhora correr, porque tem mais de meia hora que o porteiro interfonou dizendo que elas tavam aí. Vai menina! - Diz Marri.

Cláudia se levanta e vai atender à porta.

- E o senhor, Seu Gustavo? Vai levantar esse rabo desse sofá, não? Fica aí, prendendo a TV à cabo pra ver novela na Globo? Mas o senhor é um bunda mole, mermo, hein, Seu Gustavo. Nem pra assinar um canalzinho de sacanagê... Viadinho! – Finaliza Marri, saindo.

"Mentiras sinceras me interessam", já dizia Cazuza em sua célebre canção “ Maior Abandonado”. O fato é que a mentira é sempre vista como a ruim, a torpe, mas como pod...



Ahn? Oi, Mãe?!

Perai, gente.

Se eu já arrumei meu armário...? É... Claro que já arrumei meu armário, Mãe!

Claro que já arrum... Puta que pariu, Fudeu, e agora?!



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Risole Nosso De Cada Dia - Amém.


Hoje diversos acontecimentos me levaram a pensar no assunto “Dieta”. Quem sabe, inclusive, a necessidade de uma em mim, mas deixemos isso de lado um pouco. Um pouco.


Dieta é realmente um assunto que ressoa profundo no meu ser, porque, meus caros, que atire o primeiro petit gateau aquele que nunca se pegou pensando que ‘precisava perder pelo menos um quilinho pra ficar bem’!
E esse negócio de ‘perder um quilinho’, eu falo com toda a propriedade de Ex-gordinho que tenho! E vale frisar bem a parte do EX, pros engraçadinhos e piadistas de plantão...

Assumir publicamente uma dieta, então, consiste em graves represálias. Você passa a ser assistido por todos ao seu redor, pra que não pise em falso e caia na tentação de uma empadinha! É uma espécie de 'Big Brother' da caloria e motivos pra ser votado e eliminado não faltam:

- Em quem você vota e porquê?

- Ahh, Essa semana eu voto no Lucas...
É uma questão de afinidade, sabe? Não tô sentindo a afinidade dele com a salada de chicória, acho que ele tá com a cabeça fora do jogo... Ele tá com muita saudade da cheesecake que tá lá fora, sabe? Essa coisa da saudade, receita de família, sabe? Então o meu voto é pra ele.

O monitoramento é intenso e vem de qualquer lado, seja amigo, familiar, ou vendedor de pipoca. Alguém vai sempre estar lá, pronto pra te surpreender no momento em que você estiver abocanhando uma coxinha, escondido embaixo da mesa da computador.

A questão é que a gente sempre está apto a melhorar “um pouquinho”.
Perder dois quilinhos ali na barriga, malhar um pouco acolá e, o mais cruel: perder aquele pneuzinho lateral escroto! Pneu o qual, tenho guerra declarada! E como toda guerra que se preze já dura mais de 4 anos...

Já tive, inclusive, umas vontades meio insanas - e acredito que comandadas por algum dos meus alteregos que me acompanham - , de arrancar aquilo na faca de cozinha, à sangue frio! De enfiar o aspirador e sugar até a última gota de gordura... Mas ficou tudo no campo da vontade, mesmo.

E todo mundo tem um 'receita boa' pra emagrecer, uma 'dieta infálivel', 'uns exercícios ótimos'...
O fato é que você pode parar de comer, malhar 4 horas por dia, correr, dançar, escalar o Everest, mas nada disso vai ser o suficiente pra acabar com aquela praga!

Emagrecer não tarefa fácil, não! Tem uma matemática bem sacana nisso tudo: quanto mais você se esforça, menos gramas você perde – repare que eu não disse quilos, eu disse gramas –, e cada pedaço de cenoura que você ingere, adquire as calorias de 18 Big Mac’s...
Quanto mais eu me limitava, me exercitava – e, conseqüentemente, enlouquecia – mais a minha barriga e suas adjacentes gorduras aumentavam.
Cheguei ao ponto de desistir! Resolvi assumir a barriga de ‘Seu boneco’ – to ficando velho, ou alguém ainda se lembra dele? – que gritava para nascer em mim.

Decidi me conformar e deixar pra lá.
E é aí que se descobre a solução de tudo: não me peso há mais de 4 meses, e todas as minhas calças continuam cabendo perfeitamente em mim...





...exceto aquelas duas jeans escuras...
E aquela preta.
Porra, a cinza também não entrou da última vez...
Acho que eu tô precisando perder um quilinho.
Dois, no máximo...


Ah, esqueci, Boa Noite!




Manhê...! Amanhã compra brócolis, rúcula, alface...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mas eu tenho MESMO que escrever?



Começo hoje esse blog – após algumas horas pensando em seu nome -, com o simples intuito de escrever. Simples... Puff... Simples, não sei pra quem! Porque pra mim se tem uma coisa complicada de se fazer, é escrever!

A teoria é sempre simples, mas a prática... Ahh, a prática é sinônimo de sofrimento, de agonia, quase um estupro mental, só que consensual. Talvez por excesso de auto-crítica – ou de senso do ridículo, mesmo.

E foi a partir disso que eu comecei a pensar: Em tempos de Orkut, twitter, facebook e afins, porque cargas d’água, logo EU, não saberia escrever?!

Se aí, onde as maiores atrocidades morfossintáticas acontecem impunemente, quem me criticaria? E se criticar também, e daí? A leitura de um exemplar dos jornais “Meia-Hora” e “Expresso”, me consolariam em questão de minutos! Se até aqueles ‘supra-sumo’ de noticias escritas com o vocabulário mais popular possível – fazendo Carlos Drummond de Andrade se revirar no túmulo, diga-se de passagem -, são publicados e geram, inclusive, renda, porque não tentaria, eu?

Pronto e decidido, fui logo querendo começar!

- Huum... Mas... Sobre o que e vou falar? – Pensei.

- Ora, não tenho que pensar nisso... Vou escrever por escrever! – Respondi, também em pensamento.

- Ahhhh, mas isso é coisa de gente fútil, frívola, pra escrever, tem que ter porquê! – Respondeu numa tréplica meu pensamento, que a essa altura já tinha assumido a identidade de algum alterego.

- De fato, pra escrever, tem que se querer dizer alguma coisa! Criticar! Pôr em discussão! Não é SÓ escrever! – Disse com entusiasmo um terceiro alterego, que até então nem estava na conversa, concordando com o anterior.

Sentindo o aumento de um clima pouco amistoso acontecendo dentro da minha própria cabeça, resolvi parar um pouco e espairecer.

Fui até a cozinha, preparei um chocolate-quente e voltei, já com a mente limpa, me pondo a escrever sem compromisso, sem ego, sem crítica, só escrever. E ‘voilà’!

Percebi, então que escrever não é nem um bicho-de-sete-cabeças, e que qualquer um pode, se quiser.

Até eu posso escrever um post enquanto espero meu chocolate-quente esfriar! : )


Boa noite!



Merda! Ficou frio... Ô Manhê!...