quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O Ano Novo sobre o meu ponto de vista.



Ano novo é algo que me intriga.

É uma época mística, cercada de pensamentos de “vida nova”, de “novas perspectivas”, de “novos desafios”, enfim, é novidade demais pra minha cabeça.

E pra entrar nesse “Novo” universo vale tudo: Desde usar blusa verde, calça amarela e cueca vermelha à pular 7 ondinhas na hora da virada. E com isso eu pergunto: Quem?

Quem inventou isso?

Que idéia escrota é essa de comer lentilha pra trazer dinheiro? De tomar champanhe com uva – que eu não sei não pra que serve, além de engasgar com aquela bosta no meio da laringe. E de jogar aqueles oferendas pra Iemanjá? Por que vamos combinar, se aquelas oferendas são pra pedir alguma coisa, Ela não deve ficar nada feliz com a quantidade de sidra barata e de flor que tacam!

Vamos jogar umas coisas melhores, né gente! Vamo tacar uns Ferrero Rocher, umas garrafinhas de Veuve Clicquot! E as ondinhas... Ah, as benditas 7 ondinhas sendo puladas. Qual a explicação? Porque nem São Longuinho consegue tanto pulinho durante o ano inteiro!

E pra terminar, os fogos. Sou Carioca, morador. E esse ano, passei assistindo os tão famosos fogos de Copacabana, do mar, vide a foto ao lado.

São bonitos. Concordo. Mas, mermão, são cada vez mais fogos! Antes era um negócio rápido, papo de cinco minutinhos. A coisa foi aumentando, ficando moderna. Agora são – sei lá – 20 minutos de fogos! Tá de sacanagem? Quem agüenta ficar 20 minutos olhando pra cima vendo foguetinho colorido explodindo no ar?! Sem contar que se for pra passar nas areias de Copa, já viu, né... Atenção redobrada. É um olho nos fogos e outro na carteira, pra não ser assaltado!

E pra concluir, o pior de tudo, é que mesmo tendo motivos de sobra pra achar tudo isso RIDÍCULO, eu já fiz tudo. Até as ondinhas. Mas pulei 8. Eu acho... Sabe como é, perdi a conta, é melhor errar pra cima do que pra baixo!

Moral da história:

Simpatia é que nem transar numa posição nova: Nunca dá certo, te mata de vergonha, mas não custa nada tentar, né?


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